Como instituição de caridade, é muito provável que esteja a fazer estas perguntas. Se não, deveriam estar:
- Por que é que o trabalho parece não ter fim? Por cada pessoa necessitada, há 10 outras.
- Por que é que cada vez que uma situação que precisa de ajuda começa a melhorar, aparecem mais 5?
- Por que é que temos de passar a maior parte do nosso tempo a angariar fundos em vez de ajudar as pessoas?
- Por que é que estes problemas são tão grandes em primeiro lugar?
- Por que é que nunca há dinheiro suficiente para resolver os problemas, mas há apenas dinheiro suficiente para remendar o problema?
- Poderia haver uma maneira muito melhor de resolver estes problemas?
A resposta é um SIM definitivo... se estivermos dispostos a parar e pensar de forma diferente.
E se:
- Em vez de colocarmos a questão "como é que resolvemos desta vez esta situação", perguntássemos "como é que resolvemos isto para todos no mundo e de uma vez por todas"?
- E se, em vez de fazermos as coisas isoladamente, nos associássemos a outras instituições de solidariedade social no nosso espaço, no mesmo país, e apresentássemos soluções muito maiores do que as que poderíamos fazer individualmente, e depois nos associássemos para as realizar. Por exemplo, escolher uma região inteira para colaborar e usá-la como exemplo para outros do que é possível escalar para países inteiros.
- E se utilizássemos os fundos existentes num país para resolver os problemas desse país? Por exemplo, utilizando os fundos existentes de uma forma melhor para atingir o nosso objetivo. Ou fazendo com que as organizações sem fins lucrativos actuem como empresas para os mesmos serviços que prestam como instituições de caridade? Então, esses lucros são usados para pagar por aqueles que não podem pagar.
- E se pudéssemos encontrar uma maneira de todos nos ajudarem, mesmo aqueles que estão sendo elevados?
Então, isso soa bem, mas como fazemos isso na prática?
Parando e refletindo, utilizando um pouco de criatividade e fazendo as perguntas certas, desbloqueamos belos modelos que nos permitem mudar a situação no núcleo com uma fração da complexidade.
Mais modelos chegando...